São diversos os meios de transportes usados na Itália. As cidades grandes são bem servidas de meios públicos, além de ciclovias, mas no interior não é bem assim. Apesar de ônibus e trens disponíveis, os horários não ajudam (seguem o escolar e o de pico) e estão em contínua mudança. Dependendo da localidade então, nem passa ônibus ou estação ferroviária foi desativada por causa do pouco número de usuários.
Nas grandes cidades, além dos ônibus, muitas cidades são servidas de metrô, trem e até bonde que cobrem grande parte da cidade. Cidades como Roma, Milão, Nápoles, Turim, Gênova e Catânia dispoem de metrô, sendo que a linha mais comprida da Itália é aquela de Milão, enquanto a mais antiga é a de Roma, iniciada na década de 1930 e inaugurada somente em 1955. Mas por que tanta demora? Porque a cada escavação encontravam sempre algum resquício da Antiguidade e, então, as obras tinham que ser suspensas para que as ruínas fossem tuteladas pelos arqueólogos (até hoje continuam achando resquícios dos seus ancestrais a cada escavação para as obras do metrô).
Nas grandes cidades, além dos ônibus, muitas cidades são servidas de metrô, trem e até bonde que cobrem grande parte da cidade. Cidades como Roma, Milão, Nápoles, Turim, Gênova e Catânia dispoem de metrô, sendo que a linha mais comprida da Itália é aquela de Milão, enquanto a mais antiga é a de Roma, iniciada na década de 1930 e inaugurada somente em 1955. Mas por que tanta demora? Porque a cada escavação encontravam sempre algum resquício da Antiguidade e, então, as obras tinham que ser suspensas para que as ruínas fossem tuteladas pelos arqueólogos (até hoje continuam achando resquícios dos seus ancestrais a cada escavação para as obras do metrô).
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Símbolo do metrô italiano |
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Um dos trens novos do metrô de Roma |
Quem já pegou metrô na Itália, deve ter estranhado muito ao se deparar com ele. A primeira vez que entrei em uma estação do metrô de Milão, fiquei realmente muito desiludida, pois não esperava de um país europeu trens e estações abandonados, sujos e depredados. Também tive (e ainda tenho) medo daquelas estações mal iluminadas e sem segurança; uma vez em Milão, tive que descer algumas estações antes da que eu costumava descer porque estava sendo importunada por um cara que nem italiano era. Outra vez, vi uma cigana tentando roubar a bolsa de uma mulher que estava caminhando e conversando distraidamente. Contudo, apesar de todos esses problemas, ainda assim funcionam e costumam ser pontuais.
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Metrô em Roma. Inacreditável, mas boa parte das estações metropolitanas da Itália são assim. |
Outro meio de transporte muito usado na Itália é o bonde. A velocidade é mais ou menos como a de um ônibus, a única diferença é que às vezes o manobrista tem que descer a fazer o desvio dos trilhos manualmente. É uma alternativa diferente para nos locomovermos dentro da cidade e opera somente em Milão, Roma, Turim e Pádua.

O ônibus italiano é desprovido de cobrador. E como se paga? Dentro deles tem um aparelho que serve para validar o bilhete e este deve ser comprado antes em qualquer banca de jornal (tem até algumas dentro do metrô), tabaccheria e bar. Claro que tem muito espertinho que não paga, arrisca uma multa salgadinha se por acaso resolve aparecer o controllore (uma espécie de cobrador que entra para controlar as passagens). Nos metrôs é mais difícil que algo aconteça, já que é mais vigiado e todas as catracas são eletrônicas (antes podia-se passar com o mesmo bilhete várias vezes ou passar pela catraca reservadas às pessoas com carteirinha).
Por falar em bilhetes, aqui na Itália você pode usar o do metrô para o ônibus, bonde ou trem urbano. Há aquelas para uma viagem só, as que valem 24 horas a partir do momento da validação e as semanais. Se você usa muito os meios de transporte, é conveniente fazer o tal do abbonamento, ou seja, uma taxa, mensal, trimestral ou anual que se paga para poder usufruir dos transportes públicos, com a vantagem de poder utilizá-lo em quantas viagens quiser e sem limite até o fim do mês. Além disso, quem é abbonato, paga menos e não precisa enfrentar filas para comprar o bilhete.
Só em uma cidade italiana o transporte é um pouco incomum: Veneza. Lá as pessoas se locomovem por meio de lanchas, barcos, gôndolas (são mais usadas pelos turistas) ou mesmo a pé. O ônibus dos venezianos é chamado vaporetto, o táxi é uma lancha e o "asfalto" são as águas do Mar Adriático.
Por falar em bilhetes, aqui na Itália você pode usar o do metrô para o ônibus, bonde ou trem urbano. Há aquelas para uma viagem só, as que valem 24 horas a partir do momento da validação e as semanais. Se você usa muito os meios de transporte, é conveniente fazer o tal do abbonamento, ou seja, uma taxa, mensal, trimestral ou anual que se paga para poder usufruir dos transportes públicos, com a vantagem de poder utilizá-lo em quantas viagens quiser e sem limite até o fim do mês. Além disso, quem é abbonato, paga menos e não precisa enfrentar filas para comprar o bilhete.
Só em uma cidade italiana o transporte é um pouco incomum: Veneza. Lá as pessoas se locomovem por meio de lanchas, barcos, gôndolas (são mais usadas pelos turistas) ou mesmo a pé. O ônibus dos venezianos é chamado vaporetto, o táxi é uma lancha e o "asfalto" são as águas do Mar Adriático.
A bicicleta também é muito usada na Itália, mas não tanto como em alguns países europeus. É muito comum vermos pessoas indo trabalhar ou para a escola de bicicleta, principalmente quando começa a esquentar, independente da classe social (já vi muitos engravatados andando de bicicleta em Milão) e da faixa etária (se bem que é raro os mais jovens usarem a bicicleta para tais fins). Há vários modelos de bicicleta na Itália, cada um mais bonito que o outro, sendo que city bikes são as mais usadas.

Muitas cidades disponibilizaram bicicletas alugáveis para usufruto dos moradores e turistas. Por meio de uma pequena adesão, os usuários podem se locomover dentro da cidade com um meio de transporte ecológico e sem se preocupar com trânsito, estacionamento e multas.
Um dos pontos da Bicimia, programa de bicicletas alugáveis em Brescia |
Os scooters também são muito comuns aqui na Itália, principalmente nas grandes cidades. Tem desde aqueles que mais parecem uma moto-carro (alguns modelos são providos de rádio e ar condicionado) até as clássicas Vespa e Lambretta. A idade mínima para poder dirigi-las é de 14 anos, dependendo da cilindrada, desde que se tenha uma carteira especial para condução, o chamado patentino.
E os automóveis? São os clássicos dos meios de transporte e é muito difícil de ser renunciado. Nas cidades bem servidas de meios públicos, aconselha-se a deixá-los carros em casa, mesmo porque não é permitido circular em algumas partes da cidade. Já quem mora em lugares mais afastados, o carro é uma necessidade quase imprescindível.