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terça-feira, 19 de maio de 2009

O transporte urbano na Itália

São diversos os meios de transportes usados na Itália. As cidades grandes são bem servidas de meios públicos, além de ciclovias, mas no interior não é bem assim. Apesar de ônibus e trens disponíveis, os horários não ajudam (seguem o escolar e o de pico) e estão em contínua mudança. Dependendo da localidade então, nem passa ônibus ou estação ferroviária foi desativada por causa do pouco número de usuários.


Nas grandes cidades, além dos ônibus, muitas cidades são servidas de metrô, trem e até bonde que cobrem grande parte da cidade. Cidades como Roma, Milão, Nápoles, Turim, Gênova e Catânia dispoem de metrô, sendo que a linha mais comprida da Itália é aquela de Milão, enquanto a mais antiga é a de Roma, iniciada na década de 1930 e inaugurada somente em 1955. Mas por que tanta demora? Porque a cada escavação encontravam sempre algum resquício da Antiguidade e, então, as obras tinham que ser suspensas para que as ruínas fossem tuteladas pelos arqueólogos (até hoje continuam achando resquícios dos seus ancestrais a cada escavação para as obras do metrô).

Símbolo do metrô italiano

Um dos trens novos do metrô de Roma

Quem já pegou metrô na Itália, deve ter estranhado muito ao se deparar com ele. A primeira vez que entrei em uma estação do metrô de Milão, fiquei realmente muito desiludida, pois não esperava de um país europeu trens e estações abandonados, sujos e depredados. Também tive (e ainda tenho) medo daquelas estações mal iluminadas e sem segurança; uma vez em Milão, tive que descer algumas estações antes da que eu costumava descer porque estava sendo importunada por um cara que nem italiano era. Outra vez, vi uma cigana tentando roubar a bolsa de uma mulher que estava caminhando e conversando distraidamente. Contudo, apesar de todos esses problemas, ainda assim funcionam e costumam ser pontuais.

Metrô em Roma. Inacreditável, mas boa parte das estações metropolitanas da Itália são assim.  

Outro meio de transporte muito usado na Itália é o bonde. A velocidade é mais ou menos como a de um ônibus, a única diferença é que às vezes o manobrista tem que descer a fazer o desvio dos trilhos manualmente. É uma alternativa diferente para nos locomovermos dentro da cidade e opera somente em Milão, Roma, Turim e Pádua.




O ônibus italiano é desprovido de cobrador. E como se paga? Dentro deles tem um aparelho que serve para validar o bilhete e este deve ser comprado antes em qualquer banca de jornal (tem até algumas dentro do metrô), tabaccheria e bar. Claro que tem muito espertinho que não paga, arrisca uma multa salgadinha se por acaso resolve aparecer o controllore (uma espécie de cobrador que entra para controlar as passagens). Nos metrôs é mais difícil que algo aconteça, já que é mais vigiado e todas as catracas são eletrônicas (antes podia-se passar com o mesmo bilhete várias vezes ou passar pela catraca reservadas às pessoas com carteirinha).


Por falar em bilhetes, aqui na Itália você pode usar o do metrô para o ônibus, bonde ou trem urbano. Há aquelas para uma viagem só, as que valem 24 horas a partir do momento da validação e as semanais. Se você usa muito os meios de transporte, é conveniente fazer o tal do abbonamento, ou seja, uma taxa, mensal, trimestral ou anual que se paga para poder usufruir dos transportes públicos, com a vantagem de poder utilizá-lo em quantas viagens quiser e sem limite até o fim do mês. Além disso, quem é abbonato, paga menos e não precisa enfrentar filas para comprar o bilhete.


Só em uma cidade italiana o transporte é um pouco incomum: Veneza. Lá as pessoas se locomovem por meio de lanchas, barcos, gôndolas (são mais usadas pelos turistas) ou mesmo a pé. O ônibus dos venezianos é chamado vaporetto, o táxi é uma lancha e o "asfalto" são as águas do Mar Adriático.

A bicicleta também é muito usada na Itália, mas não tanto como em alguns países europeus. É muito comum vermos pessoas indo trabalhar ou para a escola de bicicleta, principalmente quando começa a esquentar, independente da classe social (já vi muitos engravatados andando de bicicleta em Milão) e da faixa etária (se bem que é raro os mais jovens usarem a bicicleta para tais fins). Há vários modelos de bicicleta na Itália, cada um mais bonito que o outro, sendo que city bikes são as mais usadas. 



Muitas cidades disponibilizaram bicicletas alugáveis para usufruto dos moradores e turistas. Por meio de uma pequena adesão, os usuários podem se locomover dentro da cidade com um meio de transporte ecológico e sem se preocupar com trânsito, estacionamento e multas.

Um dos pontos da Bicimia, programa de bicicletas alugáveis em Brescia


Os scooters também são muito comuns aqui na Itália, principalmente nas grandes cidades. Tem desde aqueles que mais parecem uma moto-carro (alguns modelos são providos de rádio e ar condicionado) até as clássicas Vespa e Lambretta. A idade mínima para poder dirigi-las é de 14 anos, dependendo da cilindrada, desde que se tenha uma carteira especial para condução, o chamado patentino.


E os automóveis? São os clássicos dos meios de transporte e é muito difícil de ser renunciado. Nas cidades bem servidas de meios públicos, aconselha-se a deixá-los carros em casa, mesmo porque não é permitido circular em algumas partes da cidade. Já quem mora em lugares mais afastados, o carro é uma necessidade quase imprescindível.



Como viajar na Itália



Viajar pela Itália é mais fácil e vantajoso que viajar pelo Brasil. Primeiro porque a Itália é um país pequeno e as cidades estão bem próximas uma das outras. Além do mais, bem ou mal o serviço de transporte públicos e as rodovias ainda são bem eficientes. 


Um dos meios mais usados é o avião, por ser mais veloz e ter descontos com os voos low cost (baixo custo). Mas apesar destas vantagens, nem sempre é o mais prático por causa da distância do aeroporto até o centro da cidade. Se a viagem é muito longa ou internacional, é mais conveniente mesmo o avião (mas não exagerem na mala, uma mochila com o necessário já é o suficiente).


A viagem de trem também é uma outra alternativa para quem tem medo de viajar de avião ou quer olhar a paisagem. Na Itália, a ferrovia mais importante é a do Gruppo Ferrovie dello Stato (Trenitalia). As categorias de trens variam desde aqueles mais rápidos e confortáveis, com mínimas paradas nas estações (os Freccia Rossa, Freccia Bianca - que não fazem paradas intermédias -, Eurostar e InterCity), até aqueles com infinitas paradas, incômodos e lotados nos horários de pico, fins de semana e feriados (Regionale, Espresso, Treno Notte). Duas dicas importantes:

  • Dependendo do tipo de trem, é obrigatório fazer a reserva, caso contrário, além da multa, não é permitido o embarque (e se você já tiver dentro do trem, fazem o desembarque na próxima estação, mesmo que não for seu destino).
  • Desaconselho viagens muito longas de trem (com o Regionale então, esqueça!). Para ir de Milão até a Sicília o tempo de viagem é maior que uma viagem do Brasil até a Itália. O melhor é ir de avião, navio (pode até levar o carro e ainda tem cabine para dormir e tomar banho) ou alugar um carro. Ou pagar a mais por um dos trens velozes que oferece a Trenitalia.

É interessante notar que alguns trens italianos tem até nomes, como o Leonardo Da Vinci (da linha Milano Centrale - Münich), o Alexandre Dumas (que faz Milano - Paris Lyon), o Gianduia (é o nome de um famoso chocolate de Turim e por isso faz a linha Torino Porta Nuova - Venezia Santa Lucia), o Gondoliere (Venezia Santa Lucia - Viena e Milano - Venezia Santa Lucia), entre outros.

Outra opção é viajar de pullman (ônibus interurbano) ou de carro. Nunca fiz viagens longas com ônibus, mas quem foi me disse que, dependendo da viagem, é vantajoso e mais econômico. O melhor a fazer é se informar antes. De carro é preciso ser maior de idade e ter carteira internacional para dirigir ou a carteira de habilitação do Brasil acompanhada de tradução, no caso de turistas (aconselho a se informar no Consulado-Geral do Brasil em Roma ou Milão)

Na Itália, há vários tipos de estradas, cada uma com variada forma de administração e leis de trânsito. No geral, principalmente no norte e centro, as estradas possuem uma boa qualidade de asfalto e sinalização.



As estradas italianas dividem-se em públicas e privadas. As públicas se subdividem em strade statali (SS), administradas pelo Estado e consideradas as principais vias do país, pois muitas delas nos levam às fronteiras com outros países, portos, aeroportos, centros urbanos e locais turísticos, as strade regionali (SR), muitas delas antigas estradas estatais que passaram a ser controladas pela região, e as strade provinciali (SP), de competência provincial e constituem importantes vias de acesso às capitais de província. Quando uma destas estradas são extraurbanas, de grande capacidade de tráfego, fluxo veloz e ausência de pedágios, são denominadas superstrade ou tangenziali (se forem próximas a grandes centros urbanos). O limite de velocidade varia de 90 a 110 km/h para veículos leves e de 70km/h para caminhões e veículos de carga e a sinalização, assim como para as outras estradas públicas, é azul. Para quem mora em São Paulo, dá para notar que se parecem com as nossas marginais Tietê e Pinheiros.


    




As rodovias são chamadas de Autostrade, são privadas e todas elas estão destinadas a comportar grande número de tráfego veicular. Apresentam pedágios, serviços de restaurante e postos de gasolina (Autogrill). O limite de velocidade é de 130 hm/h e para quem tem até 3 anos de habilitação, o limite é de 100 km/h. As pistas da direita são destinadas ao tráfego normal, enquanto as da esquerda para a ultrapassagem (quando não há muito trânsito, os carros devem permanecer obrigatoriamente na pista da direita, mas nem todo mundo respeita) e a sinalização é de cor verde. Podemos compará-las às grandes rodovias brasileiras, como a Rodovia dos Imigrantes, a dos Bandeirantes, a Ayrton Senna entre outras.

Há ainda os que preferem as balsas, que podem ser tanto marítimas quanto fluviais (de rios) ou lacustres (de lagos). Podem ser também pequenas, destinadas a carregar apenas passageiros e bicicletas, ou grandes, capazes de transportar, além de passageiros, carros e até trem. Algumas delas parecem verdadeiros navios, com dicotecas, bares, salas de reuniões, quartos e piscinas. Ligam ao continente as principais ilhas italianas como também a Itália com outros países, como a ilha de Córsica, na França, e a Grécia.



terça-feira, 12 de maio de 2009

Os estereótipos italianos


Conheço pessoas no Brasil (muitas delas descendentes diretos de italianos) que têm uma visão um pouco estereotipada da Itália. Acham que aqui é a Terra Nostra (para quem não sabe, era uma novela que passava no Brasil em 1999/2000 e que abordava o tema da imigração italiana em São Paulo no século XIX), onde todos dançam a tarantella, são alegres, falam alto como se estivessem brigando, comem muito, têm "sangue quente" ou são melancólicos quando sentem saudade. Assim como nós, os italianos também gostam de festas, sejam estas em família ou entre amigos, em casa ou na discoteca. Reúnem-se durante ocasiões importantes ou simplesmente nos finais de semana, na casa da nonna ou em qualquer outro lugar aconchegante. As festas de ruas são um pouco parecida com as típicas festas italianas que vemos no Bixiga e Brás (famosos bairros de São Paulo ocupados por imigrantes italianos), mas não é verdade que todos dançam tarantela.


Confesso que também não sabia sobre as danças e achava que a tarantela fosse unânime na Itália. Mas não é bem assim. O samba, por exemplo, não é um ritmo que agrada todos os brasileiros, mas mesmo assim ainda é apreciado em quase todo o Brasil. Já a tarantela não, é tradicional do sul da Itália e nem sei se a jovem geração é fã. No norte, ao contrário, preferem mais as danças de salão, com ritmos que vão desde músicas tradicionais da Emília-Romanha até ritmos estrangeiros como o tango e a valsa (as danças de salão brasileiras não são conhecidas aqui). E se perguntar a um italiano do norte se ele sabe dançar a tarantela, a resposta é sempre um nariz torcido.


Nem todos são tão barulhentos ou falam alto como pensamos; conheço várias pessoas que são mais quietinhas e quase não se ouvem muito quando falam. Mas gesticular é quase uma marca registrada dos italianos, difícil ver um que não gesticula, mesmo que pouco, e até os imigrantes aqui já aprenderam a se comunicar por gestos.


Todo mundo sabe que a culinária italiana é a mais requisitada pelos nossos paladares e a mais famosa do mundo. Mas isso não quer dizer que todo italiano é comilão e não vive sem muita fartura à mesa. Também é verdade que comem muita massa sim, já que é a base da cozinha italiana, assim como nosso brasileiríssimo arroz-feijão. Só que não só de massas vive um italiano: há uma infinidade de pratos italianos à base de carne, peixe, salada, sopas.


Aos poucos vou publicando outros textos a respeito do argumento. A Itália é muito diferente do que imaginamos, do que o nonno conta (deve se levar em conta que quando a grande leva dos imigrantes aportou no Brasil, o país que deixaram era atrasado, havia muita gente que passava fome e o desemprego era assustador) ou do que vemos nas festas e reuniões ítalo-brasileiras (a maioria foi instrumentalizada e estereotipada).


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Clusone



Clusone é um município da província de Bergamo e está situado na Val Seriana, o vale do rio Serio. Situa-se a 650 m acima do nível do mar, ocupando uma área de 25 km²; a população é de, aproximadamente, 8 a 9 mil habitantes. Seu nome deriva do latim Clausus, ou seja, fechado, já que a cidade encontra-se circundada pelas montanhas alpinas bergamascas.


Os primeiros habitantes de Clusone foram os Oróbicos, antiga população da Pré-História que ocupou a cidade em 1300 a.C. Sucessivamente, foi povoada pelos romanos durante o Império; nesta época, surgiram aí as primeiras formas urbanas que contribuíram para o crescimento e desenvolvimento da região. Além dos burgos, Clusone era também caracterizada pelas fortalezas, das quais hoje não temos mais vestígios. Após o fim do Império Romano, a cidade passou para as mãos dos longobardos e destes para os francos, que a governaram por toda a Idade Média.


Durante o período da República de Veneza, o município viveu um grande desenvolvimento no campo artístico, cultural e comercial, o que contribuiu para sua riqueza. Da dominação veneziana, Clusone passa para mãos dos austríacos, os quais a inseriram no Reino Lombardo-Vêneto e deste ao Reino de Itália, mantendo-se assim a capital do Vale do Serio.


No dia 12 de novembro de 1801, e confirmado no dia 15 de maio de 1957 pela República Italiana, Clusone passa a ser designada "Città" (Cidade). É um título que recebe algumas cidades da Itália devido a sua importância histórica ou econômica para um local.


Um dos monumentos locais é a Basílica de Santa Maria Assunta, em estilo barroco. Situa-se na parte mais alta da cidade e apresenta uma escadaria toda decorada com balaústres e estátuas dos quatro santos evangelistas (João, Lucas, Marcos e Mateus). A fachada é constituída por elegantes arcos.






Subindo pelas escadas, chegamos em uma espécie de praça com um balcão em frente à basílica. De lá tem-se uma vista panorâmica da cidade e dos Alpes que a circundam. Neste mesmo local encontra-se o Oratorio dei Disciplini, cuja fachada apresenta um afresco do século XV representante o Triunfo à Morte, ou Dança Macabra, como é mais conhecido.




Outro edifício importante é o Palazzo del Comune (Palácio Municipal), com sua fachada toda coberta de afrescos tardo-góticos (um estilo de arte gótica que surgiu no final de 1300 e começo de 1400, também conhecido como gótico internacional). Ao lado do palácio encontra-se a Torre do Relógio que marca, além das horas e com grande precisão, os movimentos dos astros e da Terra.




segunda-feira, 4 de maio de 2009

Os Alpes Lombardos

Sempre me imaginei um dia nos Alpes vendo aquelas paisagens lindas e quem sabe até me arriscar em esquiar. Um dia o sonho se tornou realidade e não é mais uma simples meta turística, mas minha residência. Estou literalmente circundada pelos Alpes: de norte a sul, de leste a oeste; e quando abro as janelas de casa, eis as montanhas alpinas de Brescia.


Mas os Alpes não são somente cartões-postais ou belas "molduras" para nossas casas. Há inúmeros locais turísticos onde é possível esquiar no inverno ou fazer uma excursão ou alpinismo no verão.

A caminho de Schilpario, um município da província de Bergamo
Um lugar que adoro ir quando neva é em Schilpario, nos Alpes bergamascos. É um lugar mais tranquilo, circundado de bosques e sem muitos esquiadores malucos que pensam que a pista é só para eles.






Podemos atravessar o bosque e subir as montanhas através das estradas normais para carros que ficam interditadas por causa da neve. Uma caminhada bem cansativa, ainda mais quando tem neve e sol. Mas vale a pena ver a paisagem ao nosso redor, a neve branquinha cobrindo os telhados das casas, os jardins e os pastos.


Como não tem pistas de esqui na parte baixa de Schilpario, a diversão é andar com a moto de neve ou escorregar com o bob (um trenó de briquedo puxado por nós mesmos e usado mais nas descidas).


Para quem gosta de esportes mais radicais, um dos points é o Passo del Tonale, local onde se encontra uma das mais importantes pistas de esqui da Itália.

Passo del Tonale no inverno
Passo del Tonale no final do verão. Monumento-ossário dedicado aos combatentes da Primeira Guerra Mundial
Para ter acesso às pistas de esqui mais altas, os esquiadores usam os teleféricos de cabines. Na minha última visita àquela região, usei este da foto abaixo para subir até o Passo Paradiso, esta montanha mais alta que se vê na foto. No começo tive um pouco de medo, pois ventava um pouco, mas depois se acostuma e o percurso dura somente 5 minutos.


Tem outro teleférico também que parte do município de Ponte di Legno, um pouco mais abaixo do Passo del Tonale, e chega até as pistas de esqui. No caminho, temos uma vista belíssima e é interessante porque passa no meio das árvores e sobre as estradas (e nem tão alto assim).

Teleférico do Gruppo Adamello Ski, construído pela empresa Leitnes Spa. Entrou em funcionamento no inverno de 2004/2005
Além das cabines, tem o teleférico em cadeiras, como aqueles de Campos do Jordão. São cadeiras duplas que nos conduzem às pistas mais altas (2750 m), onde é possível esquiar também no verão e admirar a paisagem das montanhas da Presanella e do Val di Sole, ambos na região do Trentino Alto-Adige, bem pertinho da Áustria. Estes da foto é em Passo Paradiso e da próxima vez dou uma voltinha nelas, se não estiver ventando ou muito nublado.


Toda a área em torno foi palco da Primeira Guerra Mundial e por isso vemos monumentos dedicados aos combatentes, como este abaixo.


Do Passo Paradiso podemos ver o município de Vermiglio, na província de Trento, região do Trentino Alto-Adige. É o extremo norte da Itália, quase às portas da Áustria.


Além do Passo del Tonale, outro local destinado ao esqui é o no distrito de Montecampione, pertencente ao município de Artogne, província de Brescia. É bem menor que o de Passo del Tonale, mas também muito frequentado por turistas. Além das pistas de esqui, há também uma crescente atividade hoteleira e itinerários para excursões na primavera e verão.


Mas os Alpes italianos não são somente destinados aos esportes invernais ou trilhas e alpinismos. Há também outras atividades e lazer além dos esportes, como os parques arqueológicos ou as reservas naturais. Uma delas é a Reserva Regional das Pirâmides, localizada em Zone, um município da província de Brescia.


Essas "pirâmides" são enormes colunas de terra formadas pela erosão dos ventos e protegida por enormes rochas, como se fossem chapéus. Quando estas caem, as colunas se desintegram até encontrarem outra rocha em um nível mais baixo.




Como a reserva é localizada no Sebino bresciano, lá de cima temos uma vista linda da margem ocidental do Lago de Iseo, como esta aqui da foto.