Páginas

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Bologna: a cidade douta


Quando se fala em Bolonha, o que me vem à mente são praças e bares infestados de estudantes de todas as partes da Itália e do mundo, cada qual com seu estilo característico, em grupos numerosos e animados, equipados de pc portátil para aproveitar os vários pontos de Wi-Fi espalhados pela cidade.


Pelo menos é esta a minha visão de Bolonha, mas não é por nada. A cidade é sede da mais antiga universidade do mundo ocidental (assim dizem), a Alma Mater Studiorum - Università di Bologna, fundada em 1088 com o curso de Direito Civil. Desde aquela época, a cidade douta é meta de estudantes e professores vindos de todos os cantos da Europa e do mundo.


Bolonha também é conhecida pelos seus pórticos (dizem de 38 km só no centro histórico, um verdadeiro alívio para os dias de sol forte ou chuvosos) e pelas suas torres, muito mais numerosas antigamente.


O símbolo de Bolonha são as famosas Duas Torres, das famílias medievais Asinelli (a mais alta) e Garisenda (a mais baixa). Esta última é mais inclinada por causa de um defeito nas bases (parece que a marca da Itália são as torres tortas), reduzida de 12 metros no século XIV a mando do governador de Bolonha. A de Asinelli servia de farol para a cidade.

Um dos inúmeros pórticos de Bolonha, surgidos espontaneamente para suprir a falta de espaço das casas


Além das torres, dos pórticos e da vida acadêmica, Bolonha também tem muitas atrações bonitas e interessantes. Uma delas é a Piazza e la Fontana di Nettuno, construída a mando do papa Pio IV. A praça é de autoria do arquiteto Tommaso Laureti, enquanto o Gigante, como é chamada a estátua de Netuno pelos bolonheses, é obra do escultor flamingo Jean de Boulogne (italianizado em Giambologna).


Na Fontana del Nettuno estão representados os quatro maiores rios do mundo: o Ganges, o Nilo, o Amazonas e o Danúbio, além dos brasões dos Medici (família do papa Pio IV), do então cardeal Carlos Borromeu, do bispo Pier Donato Cesi e do Município de Bolonha.


Interior do Duomo di Bologna. Foi a única foto que consegui tirar porque em quase todas as igrejas de Bolonha é proibido fotografar


Mais adiante, encontra-se a Piazza Maggiore, o centro de Bolonha e onde estão situados os mais importantes edifícios da cidade, como a Basilica de San Petronio (a igreja matriz, o Duomo, dedicada ao padroeiro de Bolonha), o Palazzo dei Banchi (sede bancária desde a Idade Média), o Palazzo del Podestà (antiga sede da prefeitura medieval) com sua Torre dell'Arengo (a torre "suspensa", já que a base não é no chão e sim nos pilares do palácio) e o Palazzo d'Acursio (antiga sede do legado papal durante os séculos XVI ao XIX e atualmente sede da Prefeitura de Bolonha e também do Museo Morandi, museu dedicado ao pintor bolonhês Giorgio Morandi).


O que mais me chamou a atenção naquela praça foi a fachada incompleta da Basílica de São Petrônio. Achei interessante porque mesmo durante séculos, ninguém nunca teve  a iniciativa de investir dinheiro para terminar a fachada. agora é obra de arte, tombada pelo patrimônio cultural, mas ainda assim é bonita de se ver, quase como se fosse uma nova tendência artística. O interior suntuoso contrasta com o exterior da igreja, com inúmeras capelas, afrescos, quadros, esculturas, órgãos e a Meridiana de Cassini, um grande relógio solar traçado no chão da igreja que marca as horas (horário de Roma), os minutos, os solstícios e os signos zodiacais.


Outro monumento que não pode ficar de fora do itinerário turístico de Bolonha é a Basilica di Santo Stefano, um complexo de igrejas dedicado ao mártir e também conhecido por "Le Sette Chiese di Gerusalemme" por causa das referências à Paixão de Cristo. Na igreja do Santo Sepolcro estão as relíquias de San Petronio. O complexo é enriquecido, além das igrejas, por pátios internos, claustros, capelas e o Museo di Santo Stefano.


Assim como Veneza, Bolonha também possui seus canais, claro, bem menos numerosos e com outras funções. Eles foram criados com a finalidade de ligar a cidade ao rio Pó e fornecer água e energia mecânica aos moinhos locais. O da foto é o Canale delle Moline.


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A casa italiana



Quando cheguei aqui na Itália, fui percebendo com o tempo as diferenças entre uma casa italiana e uma brasileira. Claro, não é uma disparidade exorbitante, basicamente elas são bem parecidas, mas é interessante ver o que aqui tem que lá não tem e vice-versa.




Quase todos os banheiros italianos são equipados com banheira e bidê, peças raramente encontradas nos sanitários brasileiros atuais. As banheiras também são equipadas de chuveirinhos enquanto os boxes (se tiver), tem só a ducha, sem o chuveirinho como aquele do Brasil.


Pasmem! Não tem ralo no chão do banheiro (só aquele do box) e nem da cozinha! Ouvi dizer que só nas casas antigas é que tem. Toda vez que vou lavar o banheiro de casa me lamento por ter que ficar passando o pano e torcendo, sem contar que demora horas para secar o chão. E aqui não se usa muito o rodo, tanto que nunca vi um nos supermercados italianos do norte. Mas tem uma coisa interessante que eles usam muito, que é o mocio, um balde equipado de um "coador" que faz o trabalho de torcer o pano sem que molhemos as mãos.


Quando não tem venezianas nas janelas, tem a tapparella, uma espécie de persiana de rolagem que fica do lado externo da casa. Elas são usadas não só nos quartos, mas também na sala e na cozinha e servem de proteção contra o sol, a chuva e intrusos.



Estender roupas para fora da janela é normalíssimo aqui na Itália e independente da classe social. Isso porque muitas casas daqui são desprovidas da famosa área de serviço, assim como do tanque (lavar roupa à mão tem que ser na pia). Mas então, onde ficam as máquinas de lavar ou secar roupa? No banheiro ou, em casos extremos, na cozinha.


Casas na Sicília

Se fosse no Brasil, principalmente em apartamentos, os moradores já teriam sido multados por pendurar roupas do lado de fora


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Castell'Arquato


Castell'Arquato é um pequeno município da província de Piacenza, localizado na região da Emília-Romanha e famosa pelo seu gracioso burgo medieval, tanto que até entrou na lista do clube d'Os mais belos burgos da Itália (uma associação que reúne centros de interesse artístico e histórico). Mas a maior fama foi por ter servido às gravações do filme O Feitiço de Áquila (Ladyhawke), ambientado na Idade Média.

O centro da cidadezinha se localiza no alto de uma colina do Vale do Rio Arda, o que faz com que notemos a bela paisagem logo quando se chega a Castell'Arquato.


As fotos agrupadas acima são do Palazzo del Podestà, o cargo civil mais alto do governo nas cidades medievais do centro-norte da Itália. Nada mais justo que ser a sede da prefeitura de Castell'Arquato dos tempos atuais.

Collegiata di Santa Maria

Ao lado do Palácio da Prefeitura encontramos a Collegiata di Santa Maria que segundo fontes, é a igreja mais antiga de todo o território piacentino, surgida em meados do século VIII. O interior, a princípio sóbrio e bem típico das igrejas medievais, "esconde" lindos afrescos dedicados a Santa Catarina. Vale também uma visita no museu da igreja, embora seja bem simples quanto às obras.


Mas o centro das atenções da praça central de Castell'Arquato é a Rocca Viscontea, um antigo castelo dos viscontes que abrigava a tropa militar. Hoje anda meio abandonado, exceto a torre maior, sede de um museu sobre a vida medieval e a história sobre a fundação da cidade. No topo dela podemos admirar a linda paisagem dominada pelos palácios da cidade e pelo verde das Colinas Piacentinas, região onde se produzem os melhores vinhos de Piacenza.



Por falar em vinhos, em Castell'Arquato pudemos saborear alguns dos pratos típicos da região. Não vou fazer propaganda do restaurante, só digo que se localiza em um edifício muito interessante, o Castello Stradivari.


Outro monumento significativo da cidade é o Palazzo e Fontana del Duca (Palácio e Chafariz do Duque), construído em 1292.


Ao lado do Palácio do Duque surge o Torrione Farnese, uma grande torre que, além de antiga conexão com a residência ducal, pertencia ao sistema defensivo da cidade durante o Renascimento.


Como se pôde perceber pelas fotos, a cidade ainda respira ares medievais. Tudo é voltado para a Idade Média: os inúmeros souvenirs, os produtos típicos, as características das casas... aliás, as casas que foram surgindo em torno do centro de Castell'Arquato foram construídas respeitando a arquitetura da época e ainda hoje é proibido mudar essa "fisionomia" em nome da valorização da cultura e da história.


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Farofada italiana


O verão e as férias chegaram, as praias estão cada vez mais cheias e animadas, as pessoas bronzeadas absurdamente e pela televisão e rádio, temos notícias fresquinhas sobre a situação das praias, do tempo e as dicas de lugares badalados. Nada de muito diferente das notícias brasileiras.


E praia nos faz lembrar daquelas típicas cenas de farofada. Para quem pensa que isto só existe no Brasil e que "imagina se na Europa as pessoas fazem uma coisa dessas", está totalmente enganado! Ontem mesmo, vi em um telejornal italiano uma família que estava almoçando na praia sua tradicional e italianíssima macarronada, feita em casa pela nonna. É uma tradição que remonta aos anos 60, como naqueles filmes antigos em que víamos famílias numerosas em redor de uma mesa montada na praia, quase como se fossem em suas próprias casas.


Não tenho nada contra comer na praia, até porque nem sempre são confiáveis e econômicos os lanchinhos dos bares. Mas eu prefiro levar uns sanduíches (e olhe lá), biscoitos, frutas, coisas leves e que não se estragam com facilidade debaixo de todo aquele calor. Sou meio fresquinha, mas na minha opinião, aqueles almoços na praia são um pouco anti-higiênicos, não tem água para lavar as mãos e os pratos ficam sujos até chegar em casa, sem contar na conservação da comida. Também achava nojento aqueles petiscos de camarão ou ostras oferecidos pelos vendedores ambulantes nas praias do Brasil.


E vocês, o que acham da farofada, ou pic nic (termo mais elegante, mas que no fim das contas quer dizer o mesmo) da Europa?



quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Férias de agosto, tutti al mare!

Praia de Rimini, cidade da região de Emília-Romanha, lotada em agosto

Chegou agosto, muita gente saindo de férias, praias e estradas lotadas e cidades vazias... o bom de tudo isso é que para quem não pôde viajar pode aproveitar a tranquilidade das cidades, o trânsito livre e os transportes públicos vazios.


Aparentemente parece ótimo, mas nem tudo são flores. É a época ideal para encontrar o comércio fechado, mesmo nas grandes cidades. Nem lotérica, nem bar e lanchonete, nem padaria e às vezes nem a farmácia ou os entes instituicionais estão abertos. Hoje fui até a sede da prefeitura para resolver um problema burocrático e soube que a repartição que trataria do meu assunto estava fechada por férias.


Viajar no começo de agosto é uma tortura! Preços lá em cima, estradas, ferroviárias, portos e aeroportos lotados e confusos. Sem contar na confluência de turistas, italianos e estrangeiros, em algumas praias. Quem conhece um lugarzinho menos movimentado ou está disposto a ir para o sul da Itália (onde estão as melhores praias) ou pode antecipar ou adiar um pouco as férias (dependendo do ano, setembro já esfria um pouco), não vai encontrar tanta confusão.


Não é por nada não, mas ainda tem gente que diz que no Brasil as pessoas não trabalham porque ficam o ano todo no mar. Agora entendi a razão da nossa fama...



segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Genova


A histórica Gênova, conhecida como Superba e Dominante dei Mari, foi uma das quatro repúblicas marítimas italianas e, juntamente com Veneza, dominava as rotas de comércio no Mar Mediterrâneo (Gênova na parte ocidental, enquanto Veneza a oriental) durante o fim da Idade Média e no Renascimento. Hoje, Gênova é uma das principais portas de entrada marítimas da Europa.


Fui somente duas vezes para lá, sendo que a primeira vez ficamos menos de uma jornada e só vi uma parte da beira-mar. Na segunda vez, nossos amigos nos levaram para conhecer o centro histórico e saborear algumas das especialidades da culinária lígure, como o verdadeiro pesto alla genovese (um molho feito com manjericão, queijo, alho e azeite, uma delícia!). Mas ainda assim tenho muito o que conhecer, fotografar, visitar... de preferência durante um dia ensolarado no verão, porque só assim para apreciar o mar e os ares (não apenas fisicamente) da cidade.



As fotos acima são do porto antigo de Gênova, uma das metas turísticas e culturais da cidade, totalmente reestruturado em ocasião dos 500 anos da chegada de Cristóvão Colombo às Américas. Na primeira foto vê-se o Bigo, reprodução de um grande guindaste que sustenta um elevador panorâmico rotatório, e na segunda a Sfera, um grande viveiro que abriga espécies da fauna e flora tropicais. Ambos são obras do arquiteto genovês Renzo Piano. Lá também se encontra o Acquario di Genova, o maior aquário italiano e o segundo maior da Europa.


A principal praça é a Piazza De' Ferrari, o coração social, cultural e econômico de Gênova, ponto e encontro dos jovens, palco de manifestações artísticas e onde se comemoram grandes eventos. Seus edifícios históricos são o Palazzo Ducale, o Palazzo della Nuova Borsa (na foto, atrás do chafariz), a Accademia Linguistica di Belle Arti e o Teatro Carlo Felice.


Um das testemunhas da época em que Gênova era uma República Marítima é o Palazzo Ducale, antiga sede do doge (o poder máximo do governo) e atualmente um dos principais centros de museus da cidade.


Outro monumento de interesse é a Porta Soprana, cujo nome não tem nada a ver com música. De construção medieval, toda de pedras, servia como principal ingresso à cidade. Próximo dalí está a Casa de Cristóvão Colombo, construída séculos depois no lugar onde supostamente viveu o navegador gênoves.


Claro que em Gênova tem muito mais do que mencionei aqui. Quando fui da última vez chovia muito e por isso não pudemos visitar muitos lugares. Mas vale a pena um passeio pelo centro histórico, conhecer as igrejas, palácios, museus, carròggi (como são conhecidas, em genovês, as ruelas escuras da cidade), à beira-mar para apreciar a alvorada e o pôr-do-sol e nas colinas e montes, onde se escondem deliciosas trattorie (uma espécie de cantina com comida caseira). Vale a pena também uma visita nas cidades da província se quiserem tomar banho no mar azul da Ligúria.


quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Outros pontos turísticos de Turim

Achávamos que em Turim não tinha muitos lugares turísticos para visitar, a não ser a Mole Antonelliana, o Palazzo Reale, a fábrica da Fiat e o Museu Egípcio. Mas acabamos descobrindo que tem muito mais do que imaginávamos e nos surpreendemos com a quantidade de palácios, igrejas, praças e monumentos históricos. Sem contar com a vida noturna, os barzinhos e pubs espalhados pela cidade.


Quando se fala em Itália, logo pensamos em Roma, Veneza, Florença, Milão e por aí vai. Turim passa despercebida, quase inexistente, vista como a "cidade operária sem muitos atrativos turísticos". Uma voltinha pelo centro ou pelo "lungo Po", uma espécie de calçadão e que na verdade são parques à beira do rio Pó, é o suficiente para que mudemos de ideia a respeito da terra dos Savoia, a primeira capital da Itália depois de sua unificação.


Reuni aqui algumas fotos de outros monumentos e lugares que merecem uma visita em Turim. Claro, ainda tem várias atrações na cidade que infelizmente não conheci.

Porta Palatina


Porta Palatina é um monumento que vale a pena ser visto. São um dos resquícios romanos em Turim e na época constituía o principal acesso à cidade para quem vinha do norte. Foi construída durante o final do século I a.C. e começo do século I, período que remonta a fundação da Augusta Taurinorum (como era conhecida Turim, já que foi fundada sob o governo do imperador romano Caio Júlio César Otaviano Augusto, filho adotivo de Júlio César).


Quase foi destruída no início do século XVIII por causa das reformas urbanísticas da cidade, mas felizmente um arquiteto inteligente impediu a atrocidade alegando que as portas de ingresso no período romano, além de funções protetivas, eram elementos que distinguiam uma civitas romana de um acampamento bárbaro. Passando pelas Portas Palatinas encontramos as estátuas de Júlio César e Augusto, além de um parque arqueológico.


Duomo di Torino

Nas proximidades da Porta Palatina encontramos a Igreja Matriz de Turim, melhor conhecida como o Duomo di Torino. Construída entre 1491 e 1505, após a demolição de três igrejas já existentes, a catedral dedicada a São João Batista apresenta estilo renascentista contrastando com o estilo românico da torre de sinos (chamada Torre de Sant'Andrea). Nos fundos encontra-se a elegante Cappella del Guarini, também renascentista, gravemente destruída durante um incêndio em 1997. E é lá que está o famoso Santo Sudário, alvo de muitas polêmicas a respeito de sua autenticidade.

Palazzo Carignano



Também merece uma visita o Palazzo Carignano, onde nasceu o rei italiano Vittorio Emanuele II e local de muitos acontecimentos históricos ligados ao Risorgimento, movimento que buscou a unificação da Itália. Abriga o Museo nazionale del Risorgimento italiano e o Teatro Carignano.



No pátio interno do edifício encontramos as paredes em duas tonalidades. Achei que fosse por causa do sol ou que tivessem reformando, mas aí depois li em uma plaquinha informativa que a diferença de cor é porque construíram aquela parte em períodos diversos.

Palazzo Carignano


Achei interessante em Turim as fachadas diferentes dos palácios. No Palazzo Carignano também tem duas fachadas: a principal, voltada para a Piazza Carignano, obra do arquiteto Guarini e a secundária (foto acima), voltada para a Piazza Carlo Alberto I e a Biblioteca Nacional Universitária.

Piazza Carlo Alberto I

Biblioteca Nazionale

Edifício municipal de Turim e monummento ao Conde Verde na Piazza Palazzo di Città

Palazzo dell'Accademia delle Scienze

Em Turim está o Museu Egípcio, o segundo maior museu da história antiga do Egito, localizado no Palazzo dell'Accademia delle Scienze. Lá também se encontra a Galleria Sabauda, uma das pinacotecas mais importantes da Itália.



Andando por Turim encontramos belezas arquitetônicas nem tão conhecidas mas com sua particularidade, como o Santuario della Consolata, dedicata a Maria, mãe de Jesus, e que um tempo era dedicada a Santo André.


Santuario della Consolata

Igreja de  Santa Rita de Cássia



E como boa torcedora da Juventus (que não é aquele da Móoca - famoso bairro italiano de São Paulo), fui lá no Stadio Olimpico (sede da abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno em 2006) assistir ao clássico Juventus (à esquerda) e Torino (à direita). Um dos presentinhos de Salvatore pelo meu aniversário. Com direito a vitória da Juve!