A magnífica Catedral de Santa Maria del Fiore, a quarta maior do mundo depois de São Pedro em Roma, Sagrada Família em Barcelona e a catedral de Milão é, sem a menor sombra de dúvidas, um dos mais belos cartões-postais de Florença. Surge na estreita Piazza del Duomo, centro histórico da cidade.
É longa a história de sua construção, marcada por diversos empecilhos burocráticos e até mesmo um assassinato. Antes do atual Duomo, havia no lugar a catedral de Santa Reparata, uma igreja pequena e não condizente com uma Florença em desenvolvimento. Foi então que, em 1294, foi decretada a construção da Catedral de Santa Maria del Fiore, nome este inspirado do lírio, símbolo da cidade.
Pelo fato da sua construção ter sido financiada pelo Comune (Prefeitura), foi considerada por anos uma "igreja laica" e, portanto, eram permitidos os eventos civícos. Os florentinos ali assistiram desde as assembleias da magistratura, leituras das obras de Dante Alighieri até experimentos com o pêndolo de Focault.
Em 1418 foi estipulado um concurso para a realização da cúpula da nova catedral de Fiorenza. O vencedor foi o arquiteto Filippo Brunelleschi, que projetou e trabalhou por 16 anos na construção da elegantíssima e inconfundível cúpula otagonal de tijolos vermelhos, um dos prodígios arquitetônicos do Renascimento.
É longa a história de sua construção, marcada por diversos empecilhos burocráticos e até mesmo um assassinato. Antes do atual Duomo, havia no lugar a catedral de Santa Reparata, uma igreja pequena e não condizente com uma Florença em desenvolvimento. Foi então que, em 1294, foi decretada a construção da Catedral de Santa Maria del Fiore, nome este inspirado do lírio, símbolo da cidade.
Pelo fato da sua construção ter sido financiada pelo Comune (Prefeitura), foi considerada por anos uma "igreja laica" e, portanto, eram permitidos os eventos civícos. Os florentinos ali assistiram desde as assembleias da magistratura, leituras das obras de Dante Alighieri até experimentos com o pêndolo de Focault.
Em 1418 foi estipulado um concurso para a realização da cúpula da nova catedral de Fiorenza. O vencedor foi o arquiteto Filippo Brunelleschi, que projetou e trabalhou por 16 anos na construção da elegantíssima e inconfundível cúpula otagonal de tijolos vermelhos, um dos prodígios arquitetônicos do Renascimento.
A catedral foi também palco de um evento famoso da história florentina, a Conspiração dos Pazzi, uma tentativa dos Pazzi (notável família de banqueiros) de tomar o poder dos Medici. Durante a missa de Páscoa de 1478, foi assassinado a punhaladas Giuliano Medici, enquanto seu irmão Lorenzo, ainda que ferido, conseguiu se esconder na sacristia.
Foi o mesmo Lourenço, o Magnífico, a abrir um concurso para a construção de uma fachada para a nova catedral, em 1491, concluída sem vencedores. Após a sua morte em 1492, ainda perdurou o problema da fachada, assumindo com seus sucessores uma disputa política. Para as cerimônias de casamento dos nobres ou eventos especiais, a catedral de Florença era enfeitada com uma fachada postiça. Somente em 1887, a igreja finalmente conheceu a fachada definitiva, em estilo neogótico e com temas que representam a grandiosidade do Cristianismo e as histórias de Maria.
Foi o mesmo Lourenço, o Magnífico, a abrir um concurso para a construção de uma fachada para a nova catedral, em 1491, concluída sem vencedores. Após a sua morte em 1492, ainda perdurou o problema da fachada, assumindo com seus sucessores uma disputa política. Para as cerimônias de casamento dos nobres ou eventos especiais, a catedral de Florença era enfeitada com uma fachada postiça. Somente em 1887, a igreja finalmente conheceu a fachada definitiva, em estilo neogótico e com temas que representam a grandiosidade do Cristianismo e as histórias de Maria.
Outros monumentos de grande importância que compõem o complexo arquitetônico da catedral são a torre de sinos, mais conhecido pelo nome de Campanile di Giotto e o batistério dedicado a São João Batista, localizado a poucos passos da entrada da igreja e cujas portas douradas (sobretudo a do "Paraíso") são muito conhecidas.
Campanile de Giotto. O arquiteto era o chefe das obras para a construção da catedral e foi ele mesmo que projetou a torre de sinos que, infelizmente, não a viu concluída |
Batistério dedicado a São João Batista e a Porta do Paraíso |
Eu recomendo sem hesitações uma visita a catedral, apesar do empurra-empurra dos turistas ávidos para fotografar cada detalhe (eu também sou uma que tira fotos exageradamente, mas pelo menos sou educada) e da fila para visitar a igreja. Na minha próxima ida a Florença, tomarei coragem para subir os mais de 400 degraus da cúpula e o medo de altura, para admirar o panorama da cidade.