segunda-feira, 25 de julho de 2011

Itinerários de Pompeia (Parte I)

Eis-me novamente depois de outro "sumiço". Desta vez foi por causa de uma pequena viagem de férias para o sul da Alemanha (que aliás é um país lindo, bem organizado e limpo), onde gostaria de morar se soubesse falar alemão :D Bom, mas vou deixar este assunto para um outro post e voltar a falar de Pompeia. 

Já mencionei aqui um pouco da história de Pompeia e de como ela foi enterrada pelas lavas do Vesúvio em 79 d.C. Graças aos estudos e escavações arqueológicas, hoje é possível ver como se vivia naquela época através das ruínas de casas, templo e mercados. É uma viagem no tempo que vale muito a pena se aventurar, ainda mais para quem gosta de história e de antigas civilizações. Tudo isso a 20 km de Nápoles e com transporte público acessível. 


Para facilitar a visita, já que a cidade antiga não é tão pequena assim, repasso um itinerário muito interessante e útil sugerido por um livro que tenho aqui em casa sobre Pompeia, cada qual pensado em base ao tempo que cada visitante tem à disposição. Foi nossa salvação e visitaríamos muito mais se não fosse o calor e as horas que teríamos pela frente de carro rumo à Toscana (por questão de praticidade, resolvi resumir e omitir alguns locais - dos mais de 60! - deixando apenas os mais interessantes e importantes).


Se você tem até 2 horas à disposição, sugiro visitar: 


Villa Imperiale (Villa Imperial)
É uma villa do primeiro período imperial, situada à entrada do sítio arqueológico e fora dos muros que circundam a antiga cidade. Possui uma posição panorâmica sobre o Golfo de Nápoles devido ao declive natural da colina onde surgiu Pompeia. Foi destruída durante o terremoto de 62 a.C. e nunca recontruída. São visíveis algumas decorações inspiradas nos modelos helenísticos, como os afrescos que representam lendas da mitologia greco-romana.


Villa Imperial
O vôo de Dédalo e a queda de Ícaro, pintura encontrada em uma das paredes da Villa Imperial




Terme Suburbane (Termas Suburbanas) 
Outro edifício situado fora dos muros que circundam a antiga Pompeia são as Termas Suburbanas. Não era um grande complexo termal e estava destinado a servir a periferia. Este edifício também possuía janelas com vista para o golfo e seguia o padrão das termas daquele tempo. Pensou-se até que o local fosse uma casa de prazeres por causa de algumas pinturas eróticas encontradas no vestiário.










Porta Marina
Nos tempos antigos, era o ingresso para aqueles que vinham do porto; hoje é a entrada principal do sítio arqueológico e está situada nas proximidades da estação ferroviária, o que facilita aos turistas. Parecida com uma torre, a Porta Marina oferece duas entradas diferentes em altura e largura: a maior, para o ingresso dos carros, e a menor, destinada aos pedestres. 






Tempio di Venere (Templo de Vênus) 
Silas dedicou a nova colônia romana a Vênus, nomeando-a Cornelia Veneria Pompeianorum. Não por acaso que o templo da deusa do amor e da beleza era um dos mais requintados e construído no ponto mais alto e panorâmico da cidade, de modo que ficasse bem visível para quem viesse do mar. À leste, ornado por dois pedestais com estátuas, tinha-se acesso às casas destinadas aos sacerdotes de Vênus.


Reconstrução do templo de Vênus


O que sobrou do templo




Basilica 
Até o IV século da era cristã, as basílicas eram edifícios públicos civis destinados a assembleias ou a administração da justiça, como o nosso atual fórum. Esse tipo de construção foi importado dos gregos pelos romanos e se difundiu por todo o império. Somente em313, com o Édito de Milão (quando o imperador Constantino consentiu a liberdade de culto aos cristãos) que as basílicas passaram a ser locais de culto. 
A basílica de Pompeia era um imponente edifício do século II a.C. delimitado por 28 colunas grossas que chegavam a uma altura de aproximadamente 11 metros. Nos muros laterais, decorados com estuques, havia semi colunas em estilo jônico. Do lado oposto ao ingresso, com uma altura de cerca de 2 metros, tem-se o tribunal. Além das atividades judiciais, era muito comum tratar de negócios, como em uma Bolsa de Valores. Por ter um espaço muito amplo, a Basílica era muito frequentada pelo público que ia ao centro da cidade (já que não havia restrições de acesso).








Foro (Fórum) 
No tempo dos romanos, o fórum era o coração da vida urbana, onde estavam concentradas as principais funções civis, religiosas e comerciais da cidade. Como todo forum, o de Pompei também estava situado no cruzamento de duas ruas importante da cidade, o cardus (sentido norte-sul) e o decumanus (sentido leste-oeste). 
A praça mede 142 metros de comprimento por 38 de largura e era toda circundada por alpendres térreos com colunas. Ao fundo vemos o antigo Templo de Júpiter que, após a dominação romana, passou a ser o Capitolium, ou seja, o templo dedicado à tríade capitolina (Júpiter, Juno e Minerva), o que hoje chamaríamos de catedral. Do lado oposto encontram-se os Edifícios Municipais, destinados aos duoviri (uma espécie de prefeito dos dias de hoje), aos edili (que cuidavam da manutenção da cidade), aos decurioni (conselheiros municipais) e ao arquivo administrativo.


Reconstrução do Fórum de Pompeia. Ao fundo vemos o Templo de  Júpiter que depois passou a ser o Capitolium (templo dedicado ao deuses Júpiter, Juno e Minerva)

O Forum hoje


Parte dos Edifícicios Municipais


É possível identificar atualmente alguns dos principais edifícios religiosos, as sedes dos gabinetes públicos administrativos e judiciais e alguns mercados, tais como:
  • Tempio di Apollo (Templo de Apolo): na esquina da Via Marina com o Foro surge o templo dedicado ao deus Apolo, um culto grego que, através das colônias, foi transmitido às populações itálicas. Algumas teorias hipotizam que o templo já existia no século VI a.C., sendo reconstruído no século II a.C. (lembrando que na datação antes de Cristo os anos e séculos tinham uma numeração decrescente - quanto menor o número, mais novo era o ano ou o século). O novo templo, o que chegou aos nossos dias, era circundado por colunas coríntias e apresentava, do lado do altar (ou da ara, como era chamado), um relógio solar. Quando o centro de culto da cidade passou ao Templo de Júpiter, depois transformado em Capitolium, foram fechadas as portas que ligavam o Templo de Apolo ao Forum e, no lugar, foram colocados alguns nichos, ainda hoje visíveis.

  • Edificio di Eumachia (Edifício de Eumaquia): Eumaquia era uma sacerdotisa de Vênus, esposa de um herdeiro de uma grande indústria têxtil. A ela foi dedicada uma estátua que ficava exposta nesse edifício (não se sabe ao certo se era a sede da corporação têxtil ou se fosse um local que a própria sacerdotisa dedicou para o culto do imperador Augusto ou ainda que fosse destinado para as duas atividades). À entrada do local, à direita, podemos notar um mictório. Em época romana, a urina humana era usada para alvejar tecidos (é mesmo nojento), por isso era muito requisitada. Como o Edifício de Eumaquia trabalhava com tecidos e era bem no centro da cidade, resolveu-se construir "vasos sanitários" para recolher o maior número possível de litros de urina. 
Entrada do Edifício de Eumaquia 


Mictório para a coleta de urina, usada como alvejante de tecidos

  • Tempio di Vespasiano (Templo de Vespasiano): templo edificado após 62 a.C para o culto do imperador Vespasiano. No altar do templo estão representados o sacrifício de um touro, uma coroa de folhas de carvalho e uma árvore de louro e objetos usados nos rituais de sacrifício.

  • Santuario dei Lari Pubblici (Santuário dos Lares Públicos): os Lares Familiares eram divindades domésticas da mitologia romana que representavam os espíritos protetores dos parentes defuntos. Depois do terremoto de 62 a.C., que devastou Pompeia, foi construído um templo dedicado aos Lares Públicos para a proteção da cidade e à expiação das calamidades sofridas.

  • Macellum: a norte do forum, do lado direito, realizado durante o império de Augusto encontramos o antigo mercado destinado à venda de gêneros alimentares. Era um edifício coberto e havia duas entradas: a principal, através do Fórum pela Via degli Augustali, e a secundária que se abria ao Vicolo del Balcone Pensile, obstruída mais tarde pelo Santuário dos Lares Públicos. 




  • Latrina: era o banheiro público do fórum, indispensável em uma cidade grande como Pompeia. Foi construído nos últimos anos de vida da cidade e seu uso era, como de costume, coletivo.
Pompei: Latrina

  • Mensa Ponderaria: é uma pedra comprida com cavidades onde eram efetuadas, sob rigorosa vigilância dos magistrados municipais, a pesagem dos produtos destinados à venda, evitando assim o abuso dos comerciantes.


Terme del Foro (Termas do Fórum)  
Eram as termas principais de Pompeia, localizadas no centro da cidade, logo depois do fórum. À época dos romanos, era muito comum o uso delas, já que não havia locais para o banho nas residências. O complexo termal foi construído no ano da fundação da colônia com fundos públicos e era muito frequentado tanto pelos cidadãos comuns como pelas autoridades. Era dividido em duas seções, uma masculina e outra feminina. O edifício dispunha de apodyterium (vestiário), frigidarium (sala para os banhos frios), tepidarium (sala para banhos mornos), calidarium (destinada aos banhos quentes), academia de ginástica e até aquecimento (o ar quente era produzido em um lugar contíguo através das caldeiras  que também serviam para esquentar a água das piscinas).

Entrada das Termas do Fórum

Apodyterium (vestiário)


Frigidarium (sala para banhos com água fria) da seção masculina


Calidarium (sala para banhos com água quente)


Labrum (bacia com bordas largas) de mármore no calidarium (sala para banhos quentes)




Casa del Poeta Tragico (Casa do Poeta Trágico) 
Aqui começam as visitas pelas várias casas de Pompeia. Logo à entrada desta casa é possível ver um mosaico com o desenho de um cachorro e abaixo a escrita cave canem, algo como "cuidado, cão bravo!". Achei tão interessante este aviso porque nem imaginava que um aviso tão comum nos dias de hoje fosse usado já naquela época. 
A Casa do Poeta Trágico representa bem o estilo de uma domus (a mansão nos tempos modernos) do período imperial romano: átrio, vestíbulo, larario (o que chamaríamos hoje de capela, destinado aos Lares, as divindades pretetoras das casas), peristilo (uma sala grande que, ao invés de paredes,  possui colunas, não há teto e é destinado ao jardim da casa), um outro cômodo semelhante ao peristilo com uma piscina ao centro para a coleta da água pluvial,  os cubicoli (nosso quarto de dormir), triclinium (sala de jantar), tablinium (escritório doméstico) e tantos afrescos e mosaicos simbolizando cenas da mitologia greco-romana, além dos outros cômodos, como a cozinha e os quartos dos servos.


Cuidado, cão bravo!
Reconstrução da Casa do Poeta Trágico





Casa del Fauno (Casa do Fauno) 
É uma das casas mais luxuosas e maiores de Pompeia, com seus 3 mil metros quadrados de superfície. Havia dois átrios, dois peristilos, quatro triclini (salas de jantar) e até uma pequena terma para os banhos (já que não era muito comum o uso de banheiros, como os de hoje, nas casas), praticamente um palacete. Construída durante o início do século II a.C., esta habitação foi assim batizada por causa de uma estátua de bronze representando um Fauno que enfeitava a piscina pluvial. Aqui foi encontrado um mosaico de mais de um milhão de peças representando a batalha entre Alexandre, o Grande e Dario III em Isso. O original, como quase todas as outras obras de arte encontradas em Pompei, estão conservados no Museu Arqueológico Nacional de Nápoles. 


Cópia da estátua de bronze do Fauno que enfeitava a piscina fluvial da casa





Fragmentos do mosaico que representa a Batalha de  Isso



Torre di Mercurio 
Caminhando pela Via di Mercurio encontramos a torre que leva o mesmo nome, antigo posto de controle e defesa, inserida na muralha da cidade depois do século III a.C.. Da torre podemos observar Pompeia do seu ponto mais alto.





Casa dei Vetii 
Esta luxuosa domus é praticamente uma galeria de artes doméstica. As escavações arqueológicas trouxeram à luz uma significativa coleção de pinturas decorativas, realizadas pelos melhores pintores de Pompeia a mando dos irmãos Aulo Vettio Restituto e Aulo Vettio Conviva, ricos comerciantes. Era uma forma de mostrar a própria riqueza e adquirir um status social mais seleto. As pinturas, bem como a estrutura da casa, estão ainda bem conservadas.  





  
Lupanare (Lupanar) 
Dizem que a prostituição é a profissão mais antiga do mundo. Pude comprovar esse dito quando visitei o bordel oficial de Pompeia. Aliás, era a atração mais badalada e a mais visitada: tinha fila para entrar, mal pude fotografar e muito menos ficar lá dentro olhando os detalhes porque cada turno de visitas demorava 10 ou 15 minutos no máximo. Tudo bem que o lugar é pequeno, mas é inegável que todo mundo queria ver como era uma "casa de prazeres" daquela época. 
É uma casa de dois andares e com diversos quartos, iguais a uma cela de cadeia mas sem grades, mobiliados com camas de alvenaria. Não me lembro se a entrada era proibida a menores, mas entrar lá com uma criança na fase dos "porques" pode ser constrangedor. Logo à entrada, uma cena erótica: um Príapo segurando seus dois pênis eretos. Em cima de cada porta dos quartos das prostitutas há pinturas que mostram várias posições de acasalamento, uma espécie de propaganda que mostrava as "especialidades" de cada uma delas. Os frequentadores escreviam explicitamente nas paredes seus pareres sobre os "serviços" prestados. Quem comandava o lupanar era um proxeneta (vulgo cafetão ou chulo, como se diria em Portugal) que comprava as prostitutas como escravas, principalmente no Oriente, pelo preço médio de 600 sestertius (pelo que andei vendo pela internet, à época mais florescente de Pompeia 1 sestércio equivalia a 1,50 euro - cerca de 2,25 reais).





Cama de um dos quartos do lupanar






Ainda não terminou! Segue a continuação dos itinerários nos próximos posts porque este aqui já estava ficando muito longo e cansativo. Por enquanto, fiquem com algumas dicas: 




Para chegar em Pompeia




De trem: da estação ferroviária central de Nápoles, procure a indicação para a linha regional Circumvesuviana. Antes de embarcar, compre o biglietto giornaliero U3 (custa €4,60 e dá direito à viagem de ida e volta) e não esqueça de convalidá-lo nas maquininhas (se você sobe no trem com o bilhete não convalidado, a multa é de €50 ou mais!). 
Pegue o trem que vá na direção de Sorrento e desça na estação Pompei Scavi-Villa dei Misteri (há outras paradas em Pompei, mas esta é a mais próxima da cidade arqueológica)
Os trens saem a cada duas horas e o percurso dura cerca de 35 minutos (confira os horários aqui).


De ônibus: partindo de Nápoles (estação ferroviária central ou porto, travessa Immacolatella), pegue um ônibus da companhia SITA que vai para Salerno e desça no ponto Pompei Scavi. 
A duração é de 35 minutos também (confira os horários aqui). O custo do bilhete é de €3,30 (informação do yahoo resposta) e pode ser comprado em qualquer bar, banca de jornal ou tabaccheria próximo ao ponto onde passa o ônibus (e é só dizer ao vendedor que quer um bilhete para Pompei).


De carro: sempre de Nápoles, pegue a rodovia A3 Napoli-Salerno e entre na Uscita Pompei Ovest. Se você tiver vindo do sul, pegue a mesma rodovia e entre na Uscita Pompei Est. Alguns estacionamentos são a pagamento, outros têm faixa horária e dias da semana. Prepare uma gorjetinha para os "vigias" de estacionamento que eles saberão cuidar do seu carro.






Ao chegar em Pompeia



  • A entrada custa €11 e vale o dia todo. Se for visitar também Herculano, Oplontis, Stabia e Boscoreale, tem um ingresso que custa €20 com duração de 3 dias. Cidadãos europeus entre 18 e 24 anos  e professores efetivos têm redução de 50% e aos cidadãos europeus com menos de 18 e com mais de 65 anos a entrada é gratuita (prévia comprovação com documento de identificação e com foto válido). Informação detalhada aqui.
  • Pegue os materiais informativos e mapas distribuídos gratuitamente para você se orientar. Os percursos são bem sinalizados, mas eu aconselho usar um mapa para não dar muitas voltas e saber o que visitar. Se você gosta de explicações, há audioguias em várias línguas (só o português que é raro) que podem ser alugados na recepção. 
  • Leve chapéu, protetor, sombrinhas e água para os dias quentes (aqui na Itália o calor é bem forte e no sul costuma ser mais ainda, mesmo em setembro e outubro). Use roupas e sapatos cômodos porque você vai andar muito pelas ruas pedregosas. 



Informações do blog do Márcio, Tô indo para a Itália, e do site Soprintendenza archeologica di Pompei





Algumas fotos e imagens usadas foram retiradas da internet através da busca feita pelo google imagens. O principal material para a publicação do presente texto é o livro Pompei - Guida alla città archeologica. Come si viveva nella città sepolta dal Vesuvio 2000 anni fa, da editora Marius. 

4 comentários:

  1. adorando o roteiro! Pompéia com certeza está nos meus planos, amo lugares cheios de história e vestígios de uma vida antiga.. bjus

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  2. Post degno di una professionalissima guida di viaggi, complimenti!
    Adesso però vogliamo sapere anche del viaggio nel suddella Germania... Friburg? Stuttgart? Baden-Baden? O lato Munich?
    Abraços

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  3. @Carla
    Obrigada! Você vai gostar sim de Pompeia, é uma viagem no tempo.
    Baci

    @Montanaro
    Grazie! Sapessi quanta fatica faccio a scrivere i post. Beh, più per le foto che per il testo.
    Per la Germania dovete aspettare un po', devo ancora finire il giro d'Italia (mancano alcuni itinerari do Pompei e la Sicilia).
    Un abbraccio

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  4. Ah, dimenticavo. Sono stata in Baviera e ho visitato Schwangau, un po' di Füssen, Norimberga, alcuni piccoli paesini della provincia (o distretto) di Amberg (dove ha lavorato l'anni scorso il mio fidanzato) e Monaco. Bel luogo, buonissima birra :D
    Un abbraccio

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