O sonho de toda criança é ganhar presentes. Aliás, de muita gente grande também. Quando eu era pequena, não via a hora de chegar o Dia das Crianças, o meu aniversário (que é em outubro também) e o Natal. Esperava presentes até no Ano Novo, mas nunca ganhei, a não ser os de Natal atrasados. Depois que fiquei um pouco maior e comecei a entender um pouco mais sobre as tradições natalinas, desejei também ganhar presentes no Dia de Reis, como o Menino Jesus. Coitados dos meus pais, se tivessem que dar presentes para três filhos em todas essas ocasiões, certamente teriam falido no final do mês!
Aqui na Itália, as crianças se realizam no final do ano. É Santa Luzia, Natal, dia da Befana... Befana? Quem é ela? Como já havia escrito no ano passado aqui, a Befana é uma velhinha maltrapilha que, montada em uma vassoura e com um saco cheio de doces e brinquedos, passa de casa em casa enchendo de presentes as meias penduradas das crianças que se comportaram bem durante o ano. Aos desobedientes, ela trará apenas um pedaço de carvão!
O nome Befana vem de Epifania, que em grego significa "manifestação" e se refere ao aparecimento de Jesus como Deus aos Reis Magos. Sua origem, provavelmente remonta às tradições pré-cristãs dos celtas e hoje está ligada a elementos do Cristianismo. Segundo uma lenda, a Befana é uma velhinha a quem os Reis Magos pediram informação - sem sucesso - para encontrar o caminho que os levaria ao novo rei que havia nascido em Belém. Arrependida de não os ter informado e acompanhado, a anciã preparou uma cesta com doces e saiu para os distribuir às crianças que encontrava pelo caminho, na esperança que um deles fosse o Menino Jesus.
Poesia sobre a Befana, por Giovanni Pascoli (em italiano)
Adorei a história da Befana!
ResponderExcluirBeijo e bom ano novo para você!
(tomara recheado de presentes!)
Obrigada, Beth! Tudo em dobro para voce!
ResponderExcluirFico feliz por sua visita!
Ju
ResponderExcluirAprendi a história da Befana o ano passado por estar na Itália nesta época dejaneiro mas este ano que ainda estamos no Brasil, Eduarda nem lembra.
Uma pena esta tradição não ser viva aqui tb.
Um super abraço